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Preparando o Dinheiro

Quanto dinheiro devo levar?

A quantidade de dinheiro é muito relativa. Pois vai depender do seu estilo de vida, pontos turísticos, hospedagem, meio de transporte, entre outros fatores.

A minha dica é: pesquise! Pesquise quanto custa a hospedagem, quanto custa o transporte que você pretende usar, quanto custa comer num restaurante, se vale a pena pegar algo pronto no mercado, quanto custa entrar em museus, quanto custam os tours, quantos custa chip de celular, etc.

Depois da pesquisa, lembre-se de adicionar um valor para as possíveis eventualidades.

Nos sites das embaixadas de cada país eles costumam indicar um valor diário para os turistas. Na Europa esse valor gira em torno de 70 euros por dia. Lembrando que o valor pode ser maior ou menor dependendo das suas escolhas e do seu planejamento.

Entendendo o câmbio

Um dos maiores motivos da perda de dinheiro é a falta de informação. Por isso, o ideal é entender o funcionamento do câmbio.

Nele, o dinheiro é uma mercadoria. Você não “troca” moeda, mas vende uma para comprar outra. Por isso há preços de venda e de compra.

Essa transação não é muito justa se você considerar que compram sua mercadoria por menos do que vale e vendem com sobrepreço. Mas é um prejuízo inevitável. O que você precisa é de meios para tornar esse prejuízo o menor possível.

Onde realizar o câmbio

Pelo fato de o valor do câmbio turismo ser estabelecido pelas instituições – sendo sempre maior do que o câmbio comercial – também é difícil determinar qual dos dois tipos de instituição vale mais a pena.

Nos bancos, o fato de ser correntista, ter um pacote de serviços diferenciado e um bom relacionamento com a gerência podem fazer a diferença. Porém, a taxa de administração pode ser maior, já que o câmbio não costuma ser o principal serviço.

Já nas casas de câmbio, a quantidade é importante: quanto maior for o montante, maior pode ser a margem de negociação do comprador.

Se optar por casas de câmbio garante que está é confiável. O Banco Central tem uma lista de instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio no Brasil que seguem normas bem rígidas e são inspecionadas de perto.

Onde não realizar o câmbio

Evite fazer trocas de moeda em aeroportos, mas também fuja de casas de câmbio desconhecidas em qualquer país que esteja.

Nos aeroportos, apesar de apenas operarem corretoras mais confiáveis, também são praticadas as taxas mais desvantajosas para o cliente. Não é incomum ver condições muito mais favoráveis de troca na mesma rede de casas de câmbio logo do lado de fora dos aeroportos.

Dinheiro ou cartão?

O ponto negativo para utilizar o cartão, de crédito ou débito, no exterior é o elevado IOF de 6,38%. Outro detalhe: No caso do crédito o valor dos gastos será calculado com base no preço do dólar no dia do fechamento da fatura. Já na função débito, o valor é calculado com a cotação do dia.

Fora essas questões inconvenientes, o cartão apresenta boas vantagens, especialmente em relação à segurança.

Além de evitar andar com muito dinheiro, em caso de roubo, suspender o uso do cartão é relativamente simples, sem contar que, em momentos de imprevisto, sempre funciona como uma garantia. E se você for um viajante frequente poderá acumular milhas e viajar muito mais.

Independente da escolha, se for utilizar um cartão no exterior é preciso notificar o banco sobre a viagem, caso contrário, corre-se o risco de ter suas transações bloqueadas por suspeita de fraude ou clonagem.

Outra opção de cartão muito utilizada por viajantes é o pré-pago. Você irá adquirir um cartão, sem custos, e carregar com a quantia que pretende gastar durante a viagem.

Porém, o uso dessa forma de pagamento não livra você dos 6,38% de IOF e, para cada saque, independentemente do valor, paga-se uma taxa de 2,50, em dólar, euro ou libra, variando de acordo com o cartão.

Transferência

Uma maneira de evitar tantas cobranças é se planejar e fazer uma remessa internacional com antecedência. A transferência pode ser feita para um conta online europeia (N26, por exemplo), através do site da TransferWise.

Como isso funciona?

Você vê a cotação no site. Se estiver de acordo, emite um boleto ou faz uma TED do valor correspondente da sua conta bancária para a conta bancária da TransferWise, também no Brasil.

Depois de confirmado pela TransferWise, o dinheiro é convertido com o câmbio comercial e transferido para a conta de destino (com uma transferência local no país de destino).

Por operar de forma local, a TransferWise evita que o viajante pague taxas adicionais. O valor da transação é transparente e com um câmbio justo (sem margem de lucro), evitando que o viajante tenha surpresas na hora de enviar moeda.

Posso confiar?

No Brasil, a TransferWise opera como correspondente financeiro em parceria com o Banco Rendimento e o MS Bank. Ambas são instituições autorizadas pelo Banco Central. Por isso, o serviço é SEGURO. Erros podem acontecer como em qualquer situação, mas são empresas confiáveis e que garantem o serviço prestado.

Existe limite?

Cada pessoa pode levar até R$ 10 mil (ou o equivalente em moeda estrangeira) em espécie sem a necessidade de declarar a quantia à Receita Federal.

Quem deseja viajar com mais, deve declará-lo à Receita Federal e preencher a e-DBV (Declaração Eletrônica de Bens do Viajante).

Ressaltando que se o viajante retornar ao Brasil com mais de 10 mil reais em produtos também deve declarar, essa exigência é válida para dinheiro em espécie ou para produtos.

Gostou? Agora que você sabe como organizar seu dinheiro, que tal saber um pouco mais sobre quanto custa estudar os serviços de intercâmbio: Intercâmbio: quanto custa?

Além disso deixamos disponíveis alguns vídeos sobre a temática trabalhista em Portugal, só acessar o link: https://www.youtube.com/watch?v=FvPA1yK3bBk

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